Banco de Dados Meteorológicos |
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O Banco de Dados Meteorológicos, gerenciado pelo Institudo de Oceanografia da Universidade Federal de Rio Grande, contém três conjuntos de dados de origem distinta: Dados Meteorológicos da Estação Meteorológica Convencional de Rio Grande, de 1 de janeiro de 1990 até o momento, com medidas as 12, 18 e 24 UTC;
Dados Meteorológicos da Estação Meteorológica Automática de Rio Grande, de 17 de novembro de 2001 a 7 de maio de 2004 e de 24 de maio de 2005 até o presente momento, medidas horárias. Apresenta algumas falhas, que podem ser visualizadas aqui.
Dados Meteorológicos e Oceanográficos da Bóia de Fundeio ARGOS 32056, de 25 de maio de 2001 a 24 de maio de 2002 e de 25 de maio de 2002 a 14 de janeiro de 2004, medidas horárias. Apresenta algumas falhas, que podem ser visualizadas aqui.
Os pesquisadores da FURG e seus orientandos tem acesso a estes dados mediante a solicitação realizada através de formulário, comprometendo-se a utilizar os dados consultados apenas para os fins descritos no pedido. Este termo de compromisso consolida o convênio firmado com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) pelo Laboratório de Meteorologia do Instituto de Oceanografia, bem como permite a elaboração de estatística de acesso aos dados. O INMET disponibiliza estes dados meteorológicos livremente em sua página www.inmet.gov.br, no item Observações Meteorológicas. Acesse o Formulário eletrônico para solicitar o acesso aos dados. Uma vez liberado o seu cadastro, a consulta aos dados pode ser realizada através do link no topo da página. Estação Meteorológica Convencional de Rio GrandeA Estação Meteorológica No 83995, de Rio Grande, operada pelo Laboratório de Meteorologia da FURG em convênio com o Oitavo Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, realiza coleta das medidas das variáveis meteorológicas três vezes ao dia, nos horários padrões de observação às 1200, 1800, 0000 UTC (que correspondem a 9:00, 15:00 e 21:00 hora local), desde março de 1989 até o presente momento. Estas medidas são coletadas e pré-processadas segundo as normas padrão da Organização Meteorológica Mundial e representam as condições meteorológicas que predominam no momento da observação no local onde está situada esta estação, a 32º04’43"S e 52º10’03"W, a 2 m de altitude.
Os dados são medidas de pressão atmosférica, temperatura do ar ou de bulbo seco, temperatura de bulbo úmido, umidade relativa do ar, temperatura máxima, temperatura mínima, taxa de evaporação, taxa de precipitação, insolação ou total de horas de insolação solar direta, velocidade e direção do vento, visibilidade e nebulosidade. A umidade relativa é obtida a partir dos valores da temperatura do bulbo seco e do bulbo úmido. Os instrumentos meteorológicos estão instalados em locais apropriados, inclusive, quando for o caso, em abrigo meteorológico padrão, e aferidos adequadamente. Tabela 1. Instrumentos meteorológicos utilizados para medir as variáveis atmosféricas. O anemógrafo AH-100 foi utilizado para medir velocidade do vento durante alguns períodos na década de 1990 (tabela com estes períodos é apresentada em Braga e Krusche).
Os dados disponibilizados são consistidos, o que significa que eles passaram por um controle de qualidade. As médias diárias e mensais são calculadas de acordo com as normas da Organização Meteorológica Mundial. Estes procedimentos são descritos no livro Normais Climatológicas Provisórias de 1991 a 2000 para Rio Grande, RS. EC - Ventos 1992-1995 - No período de 1992 à 1995, um anemógrafo do tipo AH-100 foi operado na Estação Convencional intermitantemente. Dados horários foram obtidos para os períodos listados nesta tabela. A primeira fase do controle de qualidade dos dados é a detecção de erros grosseiros. Estes são erros oriundos de problemas nos instrumentos de medição, de falha dos observadores e dos erros de digitação na hora de armazenar os dados. Para identificar os erros, definiu-se para cada variável um intervalo de validade da medida. Os valores que estão fora do intervalo são considerados erros grosseiros. A correção do erro grosseiro é possível se este for um erro de digitação. Neste caso, é verificada a planilha original de registro do dado e, em caso de confirmação do erro, o valor é substituído na série pelo dado correto. A tabela 2 mostra os intervalos definidos e o número de erros encontrados em cada série temporal. Tabela 2. Intervalos usados para verificar erros grosseiros das variáveis atmosféricas.
Fenômenos Meteorológicos - A observação dos fenômenos atmosféricos como granizo e nevoeiro são uma importante atividade das estações meteorológicas convencionais. O registro destas observações estão disponíveis. Estação Meteorológica Automática de Rio Grande A Estação Meteorológica Automática número A802, do Rio Grande, operada pelo Departamento de Geociência da FURG em convênio com Oitavo Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, realiza medidas horárias, desde 17 de novembro de 2001 a 7 de maio de 2004 e de 24 de maio de 2005 até os dias atuais. A estação está localizada a 32º04'43”S e 52º10’03” W.
Os dados são medidas de radiação solar direta, temperatura do ar, temperatura de orvalho, umidade relativa do ar, taxa de precipitação, pressão atmosférica, velocidade e direção do vento.
Tabela 3. Instrumentos meteorológicos utilizados para medir as variáveis atmosféricas.
Tabela 4. Características dos sensores.
Bóia de Fundeio ARGOSA bóia de fundeio ARGOS 32056 está situada a cerca de 32º54’S e 50º48’W e na isóbata de aproximadamente 100 m. Ela está, portanto, a aproximadamente 190 km da costa. Os sensores da velocidade do vento estão localizados a 3,95 e 4,95 m acima do nível do mar. Os sensores da temperatura do ar e umidade relativa encontram-se a 3,15 m acima do nível do mar. O barômetro e o sensor da temperatura da superfície do mar localizam-se ao nível do mar, enquanto que o sensor de onda encontra-se no centro de rotação da bóia levemente abaixo da linha d’água. São registradas observações horárias, que .são médias de medidas de 10 minutos antes da hora, enquanto que os oceanográficos são de 40 minutos antes da hora.
Tabela 5. Características dos Sensores (Krusche e Ferreira, 2001)
Referências BibliográficasBRAGA, Maria Fernanda Siqueira; KRUSCHE, Nisia, 2000, Padrão de Ventos em Rio Grande, RS, no período de 1992 a 1995. Revista Atlântica, Rio Grande, v. 22, 27-40.
KRUSCHE, Nisia; SARAIVA, Jaci Maria Bilhalva; REBOITA, Michelle Simões, 2003, Normais Climatológicas Provisórias de 1991 a 2000 para Rio Grande, RS. Rio Grande.
KRUSCHE, Nisia; FERREIRA, Christian S., 2001, Principal Component Analysis of Oceanographic and Meteorological Data at Southwestern Atlantic. Anais do 2001 An Ocean Odissey, International Association of the Physical Sciences of the Oceans Symposium, Mar del Plata. CD-ROM, ICO2-44.
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